A Verdadeira Historia de Anneliese Michel - Emilly Rose
História
Anneliese Michael, foi uma jovem alemã que viveu com sua família católica na região de Klingenberg am Main (Alemanha), Anneliese acreditava ter sido possuída por uma ligião de demônios, sendo eles: Caim, Nero, Belial, Lúcifer, Hitler, Fleischmann , esse demônios são retratados no filme e sua autenticidade bastante questionável, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose.
Anneliese Michael, foi uma jovem alemã que viveu com sua família católica na região de Klingenberg am Main (Alemanha), Anneliese acreditava ter sido possuída por uma ligião de demônios, sendo eles: Caim, Nero, Belial, Lúcifer, Hitler, Fleischmann , esse demônios são retratados no filme e sua autenticidade bastante questionável, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose.
Tratamento psiquiátrico
Anneliese começou a ter alucinações enquanto rezava. Ela também começou a ouvir vozes, que lhe diziam que ela era amaldiçoada. Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando suicídio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro.
O exorcismo
No verão de 1973, os pais de Anneliese foram até a paróquia local solicitando aos religiosos que submetessem a sua filha ao ritual de exorcismo. A princípio, o pedido foi negado, uma vez que a doutrina da Igreja Católica com respeito a essas práticas é muito restrita. Segundo a Igreja, dentre outras coisas, os possuídos devem ser capazes de falar línguas que nunca tenham estudado, manifestar poderes sobre naturais e mostrar grande aversão aos símbolos religiosos cristãos.
Algum tempo depois, o padre Ernst Alt, considerado um perito no assunto, conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum.
A Virgem Maria e Anneliese
Durante o tratamento, em um sonho Anneliese caminhou até o jardim e avistou uma imagem que ela dizia ser a Virgem Maria, na história ela teria recebido uma proposta da Virgem Maria, ela teria opção de se libertar dos demônios que possuiam o corpo dela, ou enfrentar seu destino e perder a vida.
Falecimento
Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
Julgamento
Logo após a morte de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz comunicaram a morte às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.
Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.
O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas.
Segundo Elbson do Carmo, após a morte de Anneliese, “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações.
Segundo Elbson do Carmo, após a morte de Anneliese, “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações.
Na visão cética
Acredita-se que Anneliese se tratava apenas de uma moça com surtos de esquizofrenia, psicose e epilepsia, mas admitem que nem todos os sintomas que a moça tem são previstos.
O Exorcismo de Emily Rose (Título original em inglês: The Exorcism of Emily Rose) é um filme estadunidense de terror, lançado em 2005, baseado em um caso verídico ocorrido em Leiblfing, Alemanha, com Anneliese Michel, uma jovem católica que acreditava ter sido possuída por, pelo menos, seis demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo.
É considerado o primeiro filme do gênero terror e tribunal da história do cinema. Os nomes reais foram trocados, com a localização da narrativa mudada para osEstados Unidos.
O Filme é baseado em fatos reais.
O Filme é baseado em fatos reais.
(áudio original do exorcismo)
Legado
Em 1999, na cidade do Vaticano, o Cardeal Jorge Medina Estevez apresentou aos jornalistas a nova versão do Rituale Romanum, que vinha sendo usado pela Igreja Católica desde 1614. A nova versão, escrita em latim em 84 páginas com encadernação de couro carmim, veio depois de mais de dez anos de estudos e é denominada De exorcismis et supplicationibus quibusdam (em português: "De todos os gêneros de exorcismos e súplicas"). O Cardeal Estevez afirmou, durante a divulgação do rito reformado, que "a existência do demônio não é um ponto de vista, algo no qual se possa decidir acreditar ou não". O Papa João Paulo II aprovou o novo rito de exorcismo que agora é adotado em todo o mundo católico.
Segundo o Cardeal Jacques Martin, ex-administrador da Casa Pontifícia, em seu livro My Six Popes, o próprio Papa João Paulo II teria realizado um exorcismo em 1982, expulsando um demônio de uma mulher italiana que lhe fora trazida contorcendo-se, gritando e lançando-se ao chão. O Papa João Paulo II teria ministrado ainda dois outros exorcismos durante o seu pontificado.
Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.
Depois de uma missa dominical, ao lado do padre Bob Meets, Anna, a mãe de Anneliese, fez recentemente uma de suas poucas e breves declarações a imprensa: – “Não me arrependo do que fizemos, era o que tínhamos para combater aquele mal”. Apesar de ser um bom filme, “O Exorcismo de Emily Rose” desvia-se da verdadeira história de Anneliese.
Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.
1. Uma história real? - O filme foi inspirado num livro de mesmo nome de William Peter Blatty, que também assumiu o roteiro. O que pouca gente sabe é que Blatty se inspirou nos noticiários de 1949, quando jornais de Georgetown estamparam em suas capas o "terrível exorcismo" de Robbie Manheim, garoto de 14 anos cujo corpo teria sido invadido depois que ele brincou com uma tábua de Ouija para tentar se comunicar com seu tio morto.
2. Aterrorizando plateias antes de estrear - A estreia aconteceu só em dezembro de 1973, mas a Warner Bros. foi obrigada a retirar o trailer original do longa dos cinemas por ele ser considerado "assustador demais" para plateias médias. O vídeo mostrava trechos do filmes com inserções artísticas animadas do próprio demônio Pazuzu, que possui a garotinha na telona. Depois de muito tempo, o estúdio liberou o vídeo no You Tube para os curiosos (e corajosos).
3. O poder da fé - Joseph Dyer, amigo do padre Karras no filme, é interpretado pelo padre William O´Malley, que até hoje leciona na Universidade de Fordham, onde parte do filme foi rodada. Ele ainda mostra cenas do longa em suas aulas admitindo que "80% dessa história é real".
4. Dedicação bizarra - A atriz Mercedes McCambridge foi quem dublou a voz demoníaca de Linda Blair. Para conseguir a proeza de ter a voz parecida com a de um "filhote do capeta", ela fumava cerca de seis maços de cigarro por dia e engolia ovos crus, além de colocar em sua dieta maçãs defumadas.
5. Linguagem obscena - Max Von Sydow, ator que interpretou o padre Merrin no filme, ficou tão impressionado com as "obscenidades" da menina possuída no set que esquecia constantemente suas falas.
6. Set amaldiçoado? - O set onde foi rodado a maior parte das cenas do longa pegou fogo no meio das filmagens. O único lugar que ficou intacto foi o quarto da menina possuída, Regan. Além disso, a casa onde filmavam as externas do longa, bem próxima às famosas escadas de Georgetown, demorou mais de 30 anos para ser alugada, dado ao medo dos inquilinos. Hoje, pertence à Warner e é ponto turístico.
7. Audiências em choque - Por conta da repercussão do longa, vários espectadores nos Estados Unidos recebiam sacos de vômito antes de entrar nos cinemas.
8. Sofrimento literal - Durante uma exibição em 1974, um homem desmaiou e acabou quebrando as costelas. Posteriormente, ele processou a Warner Bros., mas fechou acordo fora do tribunal.
9. Fita do Mal - O pastor evangélico Billy Graham pregava, até pouco tempo, que todas as fitas VHS com o filme estavam possuídas pelo demônio. Quem a comprasse corria sérios riscos de ser possuído. Mesmo assim, as vendas do longa bateram recordes.
10. Controvérsia no lançamento - A atriz Mercedes McCambridge (a mesma senhora que fumou enlouquecidamente e comeu ovos crus) não gostou nadinha de não ter sido creditada no longa e contou para Deus e o mundo que tinha dublado Linda Blair nas filmagens. Esse é um dos motivos pelos quais os críticos afirmam que a atriz mirim não levou o Oscar de atuação daquele ano.
11. Espectadores fora de controle - Após o lançamento do longa, a atriz Linda Blair foi ameaçada de morte por fanáticos religiosos, que afirmavam que ela "glorificava o Demônio" com o papel da menina possuída. Por conta disso, ela passou seis meses amparada por seguranças contratados pelo estúdio.
12. Um escândalo internacional - O filme foi banido na maior parte do Reino Unido, incluindo alguns cinemas de Londres. Por conta disso, o estúdio disponibilizou o "The Exorcist Bus", que levava aespectadores para as cidades da Europa que exibiam o longa por um preço "camarada".
13. Acreditando na maldição - As cenas no quarto do padre Karras foram rodadas na residência de um famoso frei americano. Por conta de alguns acidentes - entre eles a morte de alguns nomes envolvidos na produção -, o roteirista William Petter Blatty chamou um padre para abençoar o set principal, em Washington.
14. Direção intensa - O diretor William Fridkin não poupou esforços para assustar seus atores, chegando a dar tiros no ar sem avisar ninguém no meio das filmagens. Ele ainda encomendou um freezer gigante para "esfriar" o set. Linda Blair, no entanto, só usava sua camisola nas cenas e acabou pegando pneumonia.
15. Injúrias - Ellen Burstyn e Linda Blair saíram das filmagens contando alguns hematomas. Ellen, aliás, ganhou uma lesão na espinha que deixou marcas até hoje, depois de rodar a cena em que é agredida pela própria filha possuída.
16. Coincidência bizarra - A pós-produção do filme foi feita num estúdio na Fifth Avenue, em Nova York. O número da casa? 666.
17. Efeitos estranhos - Para reproduzir os terríveis gemidos de Regan, William Friedkin gravou os ruídos estridentes de porcos sendo levados para o abate em uma fazenda próxima ao set.
18. Epílogo Macabro - Na época do lançamento, lendas urbanas garantiam que todo mundo que participou da produção estaria amaldiçoado pela eternidade. Foram nove mortes no total. O ator Jack MacGowran, que interpretou Burke, e a atriz Vasiliki Maliaros, que viveu a mãe do Padre Karras, nem chegaram a ver o filme nos cinemas.
19. Aclamado pela crítica - 'O Exorcista' foi o primeiro filme de terror da história a ser indicado ao Oscar. Foram dez nominações, incluindo melhor atriz coadjuvante para Linda Blair, e duas estatuetas: melhor roteiro adaptado e melhores efeitos sonoros.
20. E tudo por causa do dinheiro - Controverso ou não, até o lançamento de Tubarão, dois anos depois, O Exorcista foi o filme mais lucrativo da história. Se não considerada a inflação, o longa aparece até hoje entre os dez mais vistos de todos os tempos.
Fatos estranhos e curiosos dos filmes de terror!
Sabe-se que os filmes pertencentes ao gênero Terror não são uma unanimidade, mas estão entre os favoritos de muitos inclusive os meus. O apelo ao medo e aos temas sobrenaturais fazem com que histórias e lendas sejam criadas. Abaixo você conhecerá fatos curiosos, estranhos e até mesmo engraçados sobre algumas produções e personagens. Espero que sirva para te dar aquela vontade de rever alguns bons filmes.
Psicose
A cena do chuveiro é uma das mais clássicas cenas de assassinato na história do cinema, sendo que consiste em cerca de 77 takes individuais resultando em apenas 3 minutos de cena com 50 cortes, e em nenhum momento é mostrada a faca penetrando na carne da vítima.
Esta é a curiosidade mais inútil e irrelevante deste post, mas Psicose foi o primeiro filme norte-americano a retratar uma descarga de banheiro sendo acionada, o que era considerado de mau gosto na época.
O livro no qual foi baseado o filme (Psycho, de Robert Blotch) foi inspirado pela história de Ed Gein, um serial killer que na vida real fez coisas ainda mais sinistras, incluindo a necrofilia, em Winsconsin, EUA. O assassino inspirou também os filmes O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes.
A Paramount não queria que Hitchcock dirigisse o filme, preferindo que se envolvesse em outras produções. Classificou o livro como impossível para um filme e repulsivo demais. Negaram ao diretor o orçamento usual, então Hitchcock financiou o filme pela Shamley Productions (sua produtora), filmando nos estúdios da Universal. O orçamento foi mantido abaixo de um milhão de dólares, uma das razões para filmar em preto e branco. Além do motivo financeiro, a cena do chuveiro teria sido um dos fatores decisórios, por ficar esteticamente melhor e menos sangrenta.
Halloween
Este clássico do cinema de horror foi feito com um orçamento baixíssimo. Para se ter uma idéia eles não tinham dinheiro para fazer os figurinos dos atores, por isso foi pedido que eles fossem para o local de gravação usando suas próprias roupas. Jamie Lee Curtis gastou menos de 100 Dólares em uma loja de departamentos comprando as roupas que ela usa no filme.
A falta de grana também afetou a criação da máscara usada por Michael Myers. Como não havia orçamento para fazer uma, eles compraram a máscara mais barata da loja, a do capitão Kirk (William Shatner). Depois ela foi pintada de branco, teve os olhos aumentados e o cabelo penteado para cima.
A casa onde vivia Myers precisava parecer abandonada durante o filme, mas na cena inicial ela deveria ter uma cara habitável. Para isso toda a equipe de produção e os atores trabalharam limpando o local, arrumando os móveis, colando os papéis de parede e ligando a água e a eletricidade. Isso é o que eu chamo de esforço conjunto.
Halloween foi um dos filmes que definiu a “mocinha” do filme de terror. Aquela garota pura, de caráter firme e inocente, em contraste com as que morrem logo, sexualmente ativas e usuárias de álcool, tabaco e outras coisinhas.
A Hora do Pesadelo
Robert Englund é um dos poucos atores que interpretou o mesmo personagem de terror oito vezes consecutivas. Além dele somente Doug Bradley, que interpreta Pinhead na série cinematográfica Hellraiser conseguiu tal feito. Tobin Bell, que faz o Jigsaw em Jogos Mortais está no sexto filme, mas especula-se que este será o último.
A Hora do Pesadelo foi o primeiro filme de Johnny Depp, mas a curiosidade aqui é que ele foi ao set de filmagem apenas acompanhando um amigo em um teste para o elenco, o ator Jackie Earle Haley que viria a interpretar o vilão Freddy Krueger na refilmagem lançada em 2010. Neste dia o diretor Wes Craven viu Depp e pediu que ele participasse do teste.
Poltergeist – O Fenômeno
Quem não ficou com medo de TV fora do ar depois deste filme?
Diversos rumores circularam a respeito de uma suposta maldição que pairava sobre o filme, o que se deveu especialmente à morte de quatro atores durante os seis anos entre o primeiro e terceiro filme da série, com um quinto ator falecido em 2010. As “vítimas” incluem:
Dominique Dunne, ( interpretava a irmã mais velha no primeiro filme) foi estrangulada e morta por um namorado ciumento em 1982, com 22 anos.
Heather O’Rourke, ( Carol Anne, a personagem principal) faleceu em 1988, com 12 anos, inicialmente diagnosticada com gripe, que evoluiu para sepse e obstrução intestinal.
Julian Beck, ( Kane no Segundo filme), morreu com 60 anos em 1985 de câncer no estômago.
Will Sampson, (Taylor no Segundo filme) 53 anos, morreu em 1987 com falência renal em pós operatório.
Outro fato interessante foi a atitude amistosa do diretor Steven Spielberg, que para tranqüilizar a atriz JoBeth Williams (mãe de Carol Anne) que estava com medo filmar a cena da piscina pela quantidade de equipamentos elétricos ao redor entrou na água junto e disse: “Agora se uma luz cair aqui, nós dois vamos fritar”.
A Noite dos Mortos-Vivos
Se hoje é tão comum falar de zumbis, saiba que tudo se deve a este filme criado por George Romero. Antes dele o termo era usado para pessoas vivas que se tornavam escravas através do vodu. É curioso notar que apesar de ter definido o comportamento dos mortos-vivos, o termo zumbi nunca é utilizado neste filme.
O Massacre da Serra Elétrica
Ao contrário da maior parte dos filmes de terror, O Massacre da Serra Elétrica é considerado um filme artisticamente relevante em meios onde tipicamente não existe participação do gênero. O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque adicionou o filme à sua coleção permanente. Apareceu em sexto na lista Top 50 Filmes Cult da Enterteinment Weekly, foi listado como um dos filmes mais controversos de todos os tempos pela The Times , foi considerado em 2005 e 2010 como o maior filme de horror pela revista Total Film, com nomes de peso no júri, como John Carpenter, Wes Craven e George Romero entre outros.
Pessoalmente concordo com o fato de ser um dos melhores filmes de horror de todos os tempos, sendo capaz de gerar intenso desconforto emocional não só pelas imagens, mas pelos sons. Além disso, dá espaço para bastante reflexão de temas que vão dos direitos dos animais, passando por mudanças nos modelos de produção até o sexismo em filmes de horror.
O Exorcista
Assim como em Poltergeist, acreditava-se que este filme era amaldiçoado. O próprio autor do livro em que o filme é inspirado confirma que houveram estranhos acontecimentos no set de filmagem.
Quando um incêndio destruiu todos os cenários do filme apenas o quarto de Regan não foi atingido. O diretor do filme pediu várias vezes a presença de um padre para benzer o set. Durante as filmagens o ator Jack MacGowran morreu de gripe.
Os abusos do diretor William Friedkin com o elenco ficaram mundialmente conhecidos. Ele disparava tiros atrás dos atores para que eles se assustassem de verdade. As atrizes Linda Blair e Ellen Burstyn se machucaram durante as filmagens. William chegou a dar um tapa no reverendo William O’Malley, que interpreta o padre Dyer, para conseguir uma reação mais extrema frente às câmeras.
O livro que deu origem ao filme é baseado em um exorcismo real, realizado por um padre jesuíta. Segundo o reverendo William O’Malley o filme é 80% verdadeiro, sendo que uma das diferenças foi o fato do exorcismo real ter sido feito em um garoto.
Todas as vozes demoníacas de Regan durante o filme foram feitas pela atriz de rádio Mercedes McCambridge sem o auxílio de efeitos especiais. O diretor prometeu creditá-la no filme, mas não houve nenhuma menção ao seu trabalho no filme. Isso virou uma disputa judicial, que só teve fim quando o Screen Actors Guild entrou no jogo e a Warner Bros. colocou o nome de Mercedes nos créditos.
Amityville
James Brolin (que interpretou George Lutz) inicialmente não teve interesse quando foi convidado a fazer o filme. Não havia script pronto e o ator pegou o livro no qual se baseia o filem para ler. Começou a ler por volta das 19:00 e às 2:00 ainda lia. Em uma parte especialmente tensa do livro, uma roupa que havia pendurado mais cedo caiu, e o ator tomou um susto, pulando da cadeira. Nesse momento decidiu que estava interessado na história e concordou em atuar no filme. O ator é pai de Jason Brolin (Bush e Os Goonies), sendo interessante notar a semelhança dos dois.
O filme é baseado em um livro (The Amityville Horror) declarado pelo autor Jay Anson como uma história real, relatada por George e Kathleen Lutz, que teriam vivido na casa mal-assombrada e passado por experiências sobrenaturais. Os Lutz venderam os direitos do livro a Anson.
It – A Obra Prima do Medo
Quando está em sua forma física o monstro se torna Pennywise, um palhaço com dentes pontiagudos e longas garras. A inspiração para sua forma no filme veio do serial killer John Wayne Gacy, que se vestia de palhaço para entreter crianças.
Drácula
Mais de 160 atores interpretaram o infame Conde Drácula em filmes, mais do que qualquer outro personagem de terror. O mais clássico foi Bela Lugosi. Christopher Lee, Frank Langella, Gary Oldman, Jack Palance, Gerard Butler, Dominic Purcell e George Hamilton foram alguns dos outros atores a interpretar versões do Conde, algumas não tão bem sucedidas